Não existe milagre, mas MP da responsabilidade pode mudar futebol
Um dos maiores pecados do futebol brasileiro é acreditar em milagre.
Mudou para pontos corridos? Tudo vai ser diferente! Volta o mata-mata? A solução de todos os problemas.
Não existe isso.
Assim também deve ser vista a Medida Provisória apresentada nesta terça-feira em Brasília e que será assinada nos próximos dias pela presidente Dilma Rousseff, como adiantei na coluna DILMA ENTROU NO JOGO , na edição da Folha de S. Paulo do dia 22 de fevereiro.
Mas que o passo é importante para mudar o estado de coisas é. Para fazer o Brasil entender o futebol como parte da economia, que deve pagar impostos e gerar empregos. E para fazer o futebol se comportar como mercado de varejo, com responsabilidades claras e capacidade de investimento, atração de clientes/torcedores e de turistas para ver um produto brasileiro muito mais valioso do que o café ou a cana-de-açúcar.
Entre outras razões por limitar prazos de mandatos de dirigentes, independentemente de receberem ou não verba pública.
E por limitar a porcentagens de gastos dos clubes com salários. Se ninguém puder gastar mais de 70% de sua arrecadação com salários de jogadores, a chance de pagar em dia para não quebrar aumenta e de fazer dívidas com bancos privados diminui.
Dilma entrou no jogo e vai assinar a Medida Provisória, nesta semana, depois de finalmente o Ministéri da Fazenda compreender que o projeto é para arrecadar mais, não para abrir mão da arrecadação. O futebol brasileiro pode começar a ficar mais profissional, mesmo que você — corretamente — não acredite em milares.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.