Santos poderia abrir portões do Pacaembu e não ia encher estádio

O título deste post é um plágio do que disse o vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, e NÃO é uma crítica à torcida do Santos.

É uma constatação do que acontece no Campeonato Paulista.

Assim como Ataíde Gil Guerreiro deu u murro na organização do Paulistão e foi mal interpretado ao dizer que o Morumbi não encheria no clássico contra o Corinthians nem com portões abertos, esta reflexão serve para o presidente santista, Modesto Roma, não levar em conta o público pouco superior a 9 mil espectadores no Pacaembu.

A torcida não foi porque o jogo não comovia. A vitória do Santos por 1 x 0 sobre o Audax, com um primeiro tempo espetacular e a segunda metade discreta, com golaço de Ricardo Oliveira e com pênalti não marcado para a equipe de Osasco, serviu para confirmar que o Santos já é o campeão de seu grupo, com 17 pontos de vantagem sobre o Capivariano, a quatro rodadas do fim da primeira fase — cinco faltando para o Capivariano.

E quem prestou atenção ao fato de que a vitória garantiria a primeira colocação? E quem tinha dúvidas de que se não fosse hoje a liderança seria consolidada no final da primeira fase?

A ausência não é da torcida do Santos, apesar de em média o time de Robinho receber apenas 10 mil torcedores por jogo. Mas no caso específico da partida deste sábado contra o Audax, o que não comove é o campeonato, que tem média de 6700 pagantes por partida.