Por respeito a Atlético-PR, Palmeiras e São Paulo evitam guerra por Nathan
Na véspera do julgamento da prorrogação do contrato do meia Nathan, o Atlético Paranaense trabalha com a certeza de que não perderá o jogador nem para o Palmeiras nem para o São Paulo. Apesar de o jogador ter sido oferecido nos dois clubes, ambos garantem que não vão iniciar nova guerra pelo meia da seleção brasileira sub-20.
Nathan teve o seu contrato prorrogado por dois anos e passou a receber salário maior desde janeiro do ano passado. Com base nesse novo salário, sua multa seria de R$ 12 milhões. O Palmeiras descarta contratar o meia, mas sabe que seu pai oferece o contrato de Nathan desde que receba o dinheiro para quitar o valor da multa que o atleta julga procedente — R$ 2,4 milhões. Além desse valor, Nathan é oferecido por 2 milhões de euros.
Por esse valor, o negócio não sai.
No início da semana, o presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, telefonou para o presidente do Atlético Paranaense, Mário Celso Petraglia, para tranquilizá-lo e afirmar que ninguém no Morumbi tentará a contratação. "É um excelente jogador, mas nós gastamos todo o dinheiro que possuíamos para reforçar a equipe. Temos reunião hoje à noite para discutir corte de gastos. Além disso, confiamos no Boschillia como alternativa para Ganso no nosso elenco", disse o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro.
No Atlético Paranaense, há a certeza de que além de Palmeiras e São Paulo, outros clubes respeitarão a visão do clube de Curitiba. Na Arena da Baixada, há a informação de que Grêmio, Internacional, Atlético Mineiro e Cruzeiro não tentarão a contratação.
Nesta quinta-feira, haverá o julgamento sobre a correção ou não do prolongamento do contrato do meia.
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