Ricardo Drubscky: "Tenho objetivos audaciosos para a minha carreira"
Ricardo Drubscky era gerente de futebol no Cruzeiro quando Felipão chegou à Toca da Raposa, em 2000. Campeão a Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1996, pelo América Mineiro, viu Fred nascer no América e depois crescer no Cruzeiro. Mas interrompeu a carreira de técnico para trabalhar na coordenação dos departamentos de futebol.
Se vai dar certo no Fluminense, impossível dizer. Nesta rápida conversa, Drubscky diz o que pretende para a sua carreira e como o Fluminense representa uma oportunidade. Fala também da geração de jogadores jovens e do primeiro jogo contra a Cabofriense.
PVC – Como você está sentindo o time e o que precisa mais do que mostrou no primeiro jogo contra a Cabofriense?
RICARDO DRUBSCKY – Tenho muito pouco para falar ainda. Quero um pouco mais de dinamismo, mais velocidade na equipe. Também desejo um pouco mais de compactação. Aí talvez a gente possa fazer as atuações da equipe acontecerem com mais força. Contra a Cabofriense, controlamos o jogo, tivemos posse de bola, mas tivemos pouca agressividade. Quero a equipe um pouco mais incisiva nas próximas partidas.
PVC – Você acha que perder a Unimed e as especulações sobre saídas, além das saídas verdadeiras, tirou confiança do grupo?
RICARDO DRUBSCKY – Não posso dizer isso. Não tenho essa capacidade para analisar isso ainda. Não vivi o Fluminense com a Unimed. Vejo um grupo receptivo ao trabalho, entusiasmado, com o olho arregalado querendo fazer as coisas. Não vivi este grupo antes e mudaram alguns jogadores. Seria leviano dizer que se perdeu confiança. Saíram quatro ou cinco jogadores importantes, que poderiam ter ajudado na montagem de uma equipe mais poderosa.
PVC – Você sabe que terá de trabalhar muito com a base. Como você avalia a geração de garotos do Fluminense?
RICARDO DRUBSCKY – Tenho gostado dos meninos. Os dois que estão jogando, Gérson e Kenedy, são realmente bons jogadores. Já os vinha assistindo pela TV e não surpreende a qualidade deles. Como trabalhei com base por muito tempo, guardo minha boca para comer minha farinha. Já vi muita gente com potencial para chegar ao estrelato e não chegarem. Mas vejo alguns que não estão no time titular muito bons. E outros que estão treinando também ótimos. Robert, Rafinha…
PVC – Você se arrepende de ter passado tanto tempo como gestor de futebol? Como avalia a chance atual?
RICARDO DRUBSCKY – Já estou há cinco anos como treinador, neste meu segundo momento de carreira. Já passei por Atlético Paranaense, Goiás, Joinville, Criciúma, já estou com histórico bom de trabalho. Então vejo com naturalidade. Meu momento por estar já amadurecido, é uma sensação muito interessante, porque estou entusiasmado, com motivação plena, mas não estou perdendo horas de sono. Não tirei os pés no chão.
Estou ligadão! Tenho objetivos audaciosos para a minha carreira e o Fluminense é um grande passo. Mas vejo isso de maneira muito responsável, muito tranqüila.
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