O Cruzeiro jogou muito mal em Buenos Aires... Alguém se lembra por quê?
Amanhece a quarta-feira e os comentários sobre a derrota do Cruzeiro para o Huracán seguem uma mesma linha de raciocínio. O time de Marcelo Oliveira jogou muito mal, foi desatento na defesa, perdeu pela falta de atenção e pela apatia.
É possível alinhar todos os defeitos do Cruzeiro contra o Huracán. Mas é possível lembrar por que estes defeitos apareceram.
Lembra? O Cruzeiro jogou o clássico contra o Atlético no domingo às 16. Na terça, já estava em campo de novo com nove jogadores iguais.
Claro que o time não mostrou força ofensiva pela esquerda e que Mena não é o lateral dos sonhos de ninguém. Que Henrique jogando pelo lado esquerdo deixava ainda mais frágil a capacidade ofensiva daquele setor, que Arrascaeta não jogou no mesmo nível do clássico, que o miolo de defesa errou vergonhosamente no lance do terceiro gol, minutos depois de Leandro Damião ter mostrado que havia tempo para a reação.
Ah, sim, porque o árbitro errou terrivelmente e validou um gol irregular, o primeiro de Ábila.
Tudo isso é verdade e o bicampeão brasileiro sofreu três gols em um jogo — nos quatro anteriores não havia sofrido nenhum.
Jogar num intervalo de dois dias é tão difícil, mas tão difícil, que só resta a hipótese de abandonar o clássico contra o Atlético e vencer o Huracán na terça que vem, já que, para a Federação Mineira, o sucesso ou fracasso internacional do Cruzeiro representam apenas o sucesso ou fracasso do Cruzeiro…
Na história da Libertadores, só o Independiente de 1989 virou a fase de grupos sem sofrer gols. Mas naquele ano disputou apenas dois jogos.
O Cruzeiro poderia até ter sido recordista… se tivesse um dia a mais de descanso.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.