O placar de 1 x 0 é pouco, mas é ótimo para quem venceu

Cleiton Xavier foi um dos que admitiram que a vantagem poderia ser maior. Mas a definição de Oswaldo de Oliveira foi mais perfeita. Se você vai para a final do campeonato e sabe que o adversário é forte do outro lado, vencer o jogo é prioridade. Isso, o Palmeiras fez e jogará por um empate para ser campeão paulista na Vila Belmiro.

Verdade que as últimas três visitas ao campo do Santos registraram vitórias santistas. O primeiro tempo no Allianz Parque foi todo palmeirense. Sem Robinho e Lucas Lima discreto, só Geuvânio permitia escapar em contra-ataques. No segundo tempo, Lucas Lima cresceu de produção e sua principal jogada foi o lançamento preciso para Ricardo Oliveira marcar — e marcaria se Vítor Hugo não desse o bote.

O Santos pode vencer o jogo de fora, especialmente tendo Robinho — ele certamente jogará.

Mas o resultado é melhor para o Palmeiras do que para o Santos, que precisará da vitória a qualquer custo.

No Rio de Janeiro, o Botafogo poderia ter vencido com a bola de Bill, ou os dois chutes na trave, o segundo de William Arão, um capricho. Taticamente foi bem, apesar de ter entregado o controle da posse de bola para o Vasco. O time de Doriva cresceu depois das substituições de Dagoberto e Marcinho. Com Bernardo e Rafael Silva, o time ficou mais agressivo.

Tanto que o gol nasceu assim — cobrança de falta de Bernardo, finalização de Rafael Silva.

Também está aberto. A vantagem do domingo de bons jogos e poucos gols foi manter o clima de decisão por mais uma semana.