Robinho e o feitiço do tempo da seleção brasileira para a Copa América
Fetiço do Tempo é um filme dirigido por Harold Ramis, produzido em 1993 e estrelado por Bill Murray e Andie McDowell.
Em inglês, Groundhog Day, retrata a vida do meteorologista da TV de Pittsburgh, Phil Connors, que viaja para Punxsutawney para a abertura anual do Dia da Marmota. Lá, um estranho fenômeno acontece e Connors acorda no dia seguinte como se estivesse na véspera.
A cena se repete por dias e mais dias, como se fosse Dunga convocando Robinho para uma Copa América e depois outra e depois outra…
Não é necessariamente ruim, especialmente pela necessidade imposta por Robinho de que se perceba o bom momento que vive. Como escrevi na coluna de segunda-feira na Folha de S. Paulo, a malícia de Robinho não está mais no drible, mas no passe, não na velocidade, mas na capacidade de entender o que o jogo oferece.
Robinho fez um belíssimo Campeonato Paulista e pode ser útil para Dunga ter um jogador capaz de ensinar os atalhos aos mais jovens. Mas a seleção brasileira da Copa América não pode ser só isso.
Tem de ter Neymar solto para criar e a capacidade de armação de jogadas nos pés de Willian e Phillippe Coutinho, principalmente. Também de Elias, eleito o segundo volante para ajudar a organizar a equipe.
O Brasil não vai à Copa América como favorito, posição ocupada pela Argentina de Messi e pelo Chile de Jorge Sampaoli, dono da casa. Mas é possível voltar de Santiago com a taça. Mesmo com a experiência da equipe sendo Robinho, em sua terceira Copa América — ganhou em 2007, perdeu em 2011.
Vencer o troféu sul-americano não dirá que o Brasil está recuperado. Nada disso. Recuperação só quando ganhar uma Copa do Mundo outra vez. Só que perder a Copa América pode reforçar o trauma. Vencer é sempre bom.
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