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Coluna do PVC

A pior derrota de Marcelo Oliveira no Cruzeiro. River foi melhor

PVC

27/05/2015 23h45

A quantidade de erros de passe do Cruzeiro no Monumental de Nuñez já havia sido assustadora. Em Buenos Aires, o Cruzeiro ganhou graças à postura defensiva e à valentia. No Mineirão, foi pior. No total, 57 passes errados, o que representou um erro a cada quatro trocas. A razão era um time espalhado, com jogadores muito distantes uns dos outros.

Parte da responsabilidade foi de De Arrascaeta, incapaz de de juntar o meio-de-campo com o ataque. O resultado eram passes longos e jogadas individuais apenas. Toda a discussão do futebol brasileiro de hoje envolve o jogo coletivo, que o Cruzeiro foi incapaz de jogar.

O River Plate, ao contrário, conseguiu a segunda ressurreição na campanha da Libertadores, depois de estar quase eliminado contra o Tigres, no México, na fase de grupos. Marcelo Gallardo abriu Carlos Sánchez pela direita, Ariel Rojas pela esquerda e deixou Ponzio atormentando Williams. O resultado foi ter Mora e Téo Gutierrez no mano a mano contra Manoel e Bruno Rodrigo.

A defesa do Cruzeiro, a menos vazada entre os que chegaram às quartas-de-final, foi trágica. O River fez 3 x 0 e ficou barato. Poderia ter sido uma goleada incrível.

27/maio/2015

CRUZEIRO 0 x 3 RIVER PLATE

Local: Mineirão (Belo Horizonte); Juiz: Wilmar Roldán (Colômbia); Wilson Berrio, Alexander Guzman; Renda: R$ 3.646.216; Público: 54.898 (55.951); Gols: Carlos Sánchez 19, Maidana 44 do 1º; Téo Gutiérrez 6 do 2º; Cartão amarelo: Barovero (38'), William (47'), Mercado (48'); Expulsão: Gabriel Xavier 41 do 2o

CRUZEIRO: 1. Fábio (5,5), 22. Mayke (5), 27. Manoel (4), 4. Bruno Rodrigo (4) e 21. Mena (4,5); 5. Williams (5) (7. Joel 26 do 2º) e 8. Henrique (5,5); 30. Marquinhos (4,5), 10. De Arrascaeta (4) (18. Gabriel Xavier, intervalo (4,5)) e 25. William (4) (11. Allisson 10 do 2º (5)); 9. Leandro Damião (4). Técnico: Marcelo Oliveira

Banco: 12. Rafael, 2. Ceará, 3. Léo, 28. Charles, 7. Joel, 11. Allisson, 18. Gabriel Xavier

RIVER PLATE: 1. Barovero (5,5), 25. Mercado (5,5) (20. Pezzella 15 do 2º (5,5)), 2. Maidana (6,5), 6. Funes Mori (6) e 21. Vangioni (6); 5. Kranevitter (6); 8. Carlos Sánchez (7), 23. Ponzio (7) (18. Mayada 27 do 2º) e 16. Ariel Rojas (7); 7. Mora (7) e 19. Téo Gutiérrez (7,5) (10. Gonzalo Martínez 33 do 2º). Técnico: Marcelo Gallardo

Banco: 26. Chiarini, 20. Pezzella, 18. Mayada, 15. Pisculichi, 10. Gonzalo Martínez, 17. Boyé, 9. Cavenaghi

 

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.