A pior derrota de Marcelo Oliveira no Cruzeiro. River foi melhor
A quantidade de erros de passe do Cruzeiro no Monumental de Nuñez já havia sido assustadora. Em Buenos Aires, o Cruzeiro ganhou graças à postura defensiva e à valentia. No Mineirão, foi pior. No total, 57 passes errados, o que representou um erro a cada quatro trocas. A razão era um time espalhado, com jogadores muito distantes uns dos outros.
Parte da responsabilidade foi de De Arrascaeta, incapaz de de juntar o meio-de-campo com o ataque. O resultado eram passes longos e jogadas individuais apenas. Toda a discussão do futebol brasileiro de hoje envolve o jogo coletivo, que o Cruzeiro foi incapaz de jogar.
O River Plate, ao contrário, conseguiu a segunda ressurreição na campanha da Libertadores, depois de estar quase eliminado contra o Tigres, no México, na fase de grupos. Marcelo Gallardo abriu Carlos Sánchez pela direita, Ariel Rojas pela esquerda e deixou Ponzio atormentando Williams. O resultado foi ter Mora e Téo Gutierrez no mano a mano contra Manoel e Bruno Rodrigo.
A defesa do Cruzeiro, a menos vazada entre os que chegaram às quartas-de-final, foi trágica. O River fez 3 x 0 e ficou barato. Poderia ter sido uma goleada incrível.
27/maio/2015
CRUZEIRO 0 x 3 RIVER PLATE
Local: Mineirão (Belo Horizonte); Juiz: Wilmar Roldán (Colômbia); Wilson Berrio, Alexander Guzman; Renda: R$ 3.646.216; Público: 54.898 (55.951); Gols: Carlos Sánchez 19, Maidana 44 do 1º; Téo Gutiérrez 6 do 2º; Cartão amarelo: Barovero (38'), William (47'), Mercado (48'); Expulsão: Gabriel Xavier 41 do 2o
CRUZEIRO: 1. Fábio (5,5), 22. Mayke (5), 27. Manoel (4), 4. Bruno Rodrigo (4) e 21. Mena (4,5); 5. Williams (5) (7. Joel 26 do 2º) e 8. Henrique (5,5); 30. Marquinhos (4,5), 10. De Arrascaeta (4) (18. Gabriel Xavier, intervalo (4,5)) e 25. William (4) (11. Allisson 10 do 2º (5)); 9. Leandro Damião (4). Técnico: Marcelo Oliveira
Banco: 12. Rafael, 2. Ceará, 3. Léo, 28. Charles, 7. Joel, 11. Allisson, 18. Gabriel Xavier
RIVER PLATE: 1. Barovero (5,5), 25. Mercado (5,5) (20. Pezzella 15 do 2º (5,5)), 2. Maidana (6,5), 6. Funes Mori (6) e 21. Vangioni (6); 5. Kranevitter (6); 8. Carlos Sánchez (7), 23. Ponzio (7) (18. Mayada 27 do 2º) e 16. Ariel Rojas (7); 7. Mora (7) e 19. Téo Gutiérrez (7,5) (10. Gonzalo Martínez 33 do 2º). Técnico: Marcelo Gallardo
Banco: 26. Chiarini, 20. Pezzella, 18. Mayada, 15. Pisculichi, 10. Gonzalo Martínez, 17. Boyé, 9. Cavenaghi
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