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Coluna do PVC

Chance é mínima de Neymar perder braçadeira de capitão no retorno à seleção

PVC

25/06/2015 12h12

As respostas de Mauro Silva ontem, citando Raí, líder mesmo quando perdeu a posição de titular na Copa de 1994 e, depois, dizendo que suas observações sobre o caso Neymar foram colocadas para a comissão técnica apenas e não devem ser expostas publicamente, deu margem a julgar que ninguém gostou do comportamento do camisa 10 da seleção na Copa América e que isso pode até lhe custar a braçadeira de capitão.

Obviamente, ninguém aprovou o nervosismo exagerado e a espera no túnel para xingar o árbitro Enrique Osses. Mas há um nível de compreensão maior do que se imagina.

Há relatos de que vários jogadores aconselharam Neymar a sair da concentração ao saber da punição até o final da Copa América. Houve solidariedade com o craque. Antes de sair do hotel Sheraton, em Santiago, Neymar fez um discurso no final de uma das refeições. Foi aplaudido por todos os jogadores.

Esse discurso pode ser simbólico para que mantenha a braçadeira de capitão. Certamente, a resposta definitiva só haverá em setembro, na próxima apresentação de Neymar à seleção brasileira. Se ganhar a Copa América como capitão, pode haver também a manutenção de Miranda. Mas neste momento não parece existir a intenção de retirar de Neymar o posto de capitão.

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

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O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.