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Coluna do PVC

Se o Brasil vencer o Paraguai, duas semifinais terão história de rivalidade

PVC

27/06/2015 10h27

A guerra do Pacífico foi uma disputa territorial do Chile contra Peru e Bolívia. Durou quatro anos, no século XIX, entre 1879 e 1883. O Chile anexou o território de Antofagasta, no norte do país, e até hoje os bolivianos buscam uma nova saída para o oceano. Mas da guerra ficou a grande rivalidade contra os peruanos.

Apesar da rivalidade, também por razões territoriais, contra a Argentina, os chilenos são unânimes em afirmar que a maior rivalidade do país é com o Peru.

Então, está nos pés da seleção brasileira fazer com que as duas semifinais sejam disputadas com intensas rivalidades. Se o Paraguai for eliminado, de um lado haverá Brasil x Argentina, do outro Chile x Peru.

Desde que a Copa América começou a ser disputada no formato atual, será a primeira vez que rivais tão ferrenhos disputam duas semifinais, uma de cada lado. Isso, claro, só se o Brasil eliminar o Paraguai.

 

QUARTAS-DE-FINAL

24/junho/2015

CHILE 1 x 0 URUGUAI – 20h30

Local: Nacinal (Santiago); Juiz: Sandro Meira Ricci (Brasil); Público: 45.304; Gol: Isla 35 do 2º; Cartão amarelo: Isla, Valdivia, Maxi Pereira; Expulsão: Cavani 30, Fucile 45 do 2º

CHILE: 1. Bravo (7), 4. Isla (7), 17. Medel (6,5), 18. Jara (5) e 2. Mena (6); 21. Marcelo Diaz (6) (14. Matias Fernández 26 do 2º (5,5)) e 20. Aránguiz (6); 8. Vidal (5,5), 10. Valdivia (8) (16. Pizarro 39 do 2º (6,5)) e 17. Alexis Sánchez (6,5); 11. Vargas (5,5) (9. Pinilla 26 do 2º (5,5)). Técnico: Jorge Sampaoli

URUGUAI: 1. Muslera (6), 16. Maxi Pereira (6,5), 2. Gimenez (6,5), 3. Godín (7) e 4. Fucile (4,5); 5. Carlos Sánchez (6,5) (J. Rodriguez 39 do 2º (sem nota)), 20. Álvaro González (6), 17. Arévalo Rios (6) e 7. Cristian Rodriguez (7); 9. Rolan (5) (18. Hernández 11 do 2º (5)) e 21. Cavani (5). Técnico: Oscar Tabarez

Cavani foi expulso por revidar. Jara passou-lhe a mão em sua bunda aos 30 do segundo tempo.

 

BOLÍVIA 1 x 3 PERU – 20h30

Local: Germán Becker (Temuco); Juiz: Wilmar roldán (Colômbia); Público: 16.800; Gols: Guerrero 20, Guerrero 22 do 1º; Guerrero 28, Marcelo Moreno (pênalti) 38 do 2º; Cartão amarelo: Escobar, Chumacero, Marcelo Moreno, Pedriel, Gallese, Yotún

BOLÍVIA: Quiñonez (3,5), 2. Hurtado (4) (10. Pablo Escobar, intervalo (4)), 16. Raldes (4,5), 21. Coimbra (4,5) e 4. Morales (5) (11. Lizio, intervalo); 4. Zenteno (4,5); 3. Chumacero (5), 6. Danny Bejarano (3,5), Peña (4) e 8. Smedberg (6); 9. Marcelo Moreno (6). Técnico: Mauricio Soria

PERU: 1. Gallese (6,5), 17. Advíncula (5,5), 5. Zambrano (6,5), 22. Ascues (6,5) e 6. Vargas (7); 13. Retamoso (6) e 19. Yotún (6,5); 10. Farván (7) (7. Hurtado 31 do 2º (6)), 14. Pizarro (5,5) (18. Carrillo 21 do 2º (6,5)) e 8. Cueva (7) (11. Reyna 36 do 2º (sem nota)); 9. Guerrero (8,5). Técnico: Ricardo Gareca

 

26/junho/2015

ARGENTINA 0 x 0 COLÔMBIA – 20h30

Local: Sausalito (Viña Del Mar); Juiz: Roberto Orozco (Bolívia); Público: 22.000; Cartão amarelo: Mascherano, Messi, Aguero, Arias, Mejía, Cuadrado, James Rodriguez, Falcão Garcia

ARGENTINA: 1. Romero (7,5), 4. Zabaleta (6), 2. Garay (6,5), 17. Otamendi (6) e 16. Rojo (5); 14. Mascherano (6,5), 6. Biglia (5) e 21. Pastore (6,5) (19. Banega 31 do 2º (6)); 10. Messi (8,5); 11. Aguero (6) (18. Tévez 27 do 2º (6,5)) e 7. Di Maria (6,5) (22. Lavezzi 41 do 2º (6)). Técnico: Gerardo Martino

COLÔMBIA: 1. Ospina (9), 18. Zúniga (5,5), 2. Zapata (6), 22. Murillo (5,5) e 4. Arias (6); 15. Mejía (5); 11. Cuadrado (6), 10. James Rodriguez (5,5) e 16. Ibarbo (5,5) (20. Muriel 40 do 2º (4)); 19. Téo Gutiérrez (4) (8. Cardona 23 do 1º (5,5)) e 21. Jackson Martínez (5,5) (9. Falcão Garcia 29 do 2º (5)). Técnico: Nestor José Pekerman

Nos pênaltis: Messi (gol), James Rodriguez (gol), Garay (gol), Falcão (gol), Banega (gol), Cuadrado (gol), Lavezzi (gol), Muriel (fora), Biglia (fora), Cardona (gol), Zúniga (Romero), Murillo (fora), Tévez (gol)

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.