Entrevista desastrada e Osório deixa a porta de saída entreaberta
Juan Carlos Osório deixou a porta aberta demais e tornou muito difícil sua permanência no São Paulo em caso de derrota no clássico para o Palmeiras no domingo. De todas as respostas fortes da entrevista coletiva, a mais importante foi a que ofereceu à pergunta sobre confiar ou não na diretoria. "Pelas saídas dos jogadores, não."
A relação do técnico colombiano com o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, é muito boa. Com o presidente Carlos Miguel Aidar há faíscas. Desde sua chegada, o São Paulo perdeu setejogadores: Rafael Toloi, Dória, Denílson, Souza, Boschillia, Jonathan Cafu e Paulo Miranda. Nenhum time da Série A deixou de contar com tantos jogadores na janela de transferências.
Osório confirmou a negociação com a seleção mexicana, disse que seu coração está no São Paulo, que está concentrado em formar uma equipe competitiva contra o Palmeiras, mas afirmou que domingo está aqui. Na semana que vem, não se sabe. Elogiou a seleção do México, a quem atribuiu o título de "equipe de elite".
A todas estas perguntas, falou em espanhol, para não correr o risco de escorregar no idioma. Às questões sobre o clássico, respondeu em português, como tem sido habitual.
Apesar de ter sido ambíguo sobre a possibilidade de sair do São Paulo e afirmar que quando sofreu três derrotas foi questionado se temia por seu futuro, Osório participou de reunião com a direção do clube na quinta-feira. No contato pessoal com os dirigentes, afirmou que não deixará o clube.
Só que nunca se sabe qual será o efeito político de suas declarações. Nem de uma eventual derrota para o Palmeiras, no domingo.
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