A final da Copa do Brasil se parece com a decisão do Paulistão
O Santos venceu por 1 x 0 e a torcida do Palmeiras festejou a derrota. Volte no tempo sete meses e você se lembrará do mesmo placar e da mesma circunstância na primeira partida da final do Paulistão. Em 26 de abril, o Palmeiras venceu por 1 x 0 no Allianz Parque, gol de Leandro Pereira. A torcida do Santos festejou.
Nunca é certo comemorar derrota, mas a percepção é de que poderia ter sido mais. Tanto na Vila Belmiro, quanto no Allianz Parque, no Paulistão.
A questão é que desta vez o alívio palmeirense se deu pelos minutos finais do jogo. Pelo gol perdido com as traves abertas diante do centroavante Nílson, que chutou para fora. Também por ter terminado a partida com cinco minutos de um homem a menos, depois da expulsão de Lucas. E, claro, porque Fernando Prass foi o melhor jogador da partida, com duas defesas estupendas e ação no pênalti perdido por Gabriel.
Bom, já há motivo de sobra para os palmeirenses comemorarem.
Mas no segundo tempo houve até momentos em que o Palmeiras incomodou. Não com chances concretas, mas ao menos tirando um pouco o Santos do controle total da partida.
O Santos é mais insinuante, talentoso, agressivo. É impossível marcar Lucas Lima, quando ele parte em direção ao gol com a bola dominada em seu pé esquerdo como se fosse o mini Messi. Ricardo Oliveira joga e catimba, Gabriel dribla e finaliza, como na jogada em que venceu o volante Amaral e desviou de Fernando Prass.
Ao Palmeiras, falta sobretudo a capacidade de parar a bola no campo de ataque. Incrível como as jogadas batem no campo do adversário e voltam para os zagueiros vestidos de verde trabalharem.
O Santos é mais time.
Mas neste ano, agora são seis clássicos Santos x Palmeiras. O Santos ganhou todos na Vila, o Palmeiras venceu os dois no Allianz Parque e todas as vitórias aconteceram por um gol de diferença. Só falta isso e a decisão por pênaltis para repetir a final do Campeonato Paulista.
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