Neymar na final e o prêmio Fifa enfim olha para a América do Sul
Ronaldo, o Fenômeno, ganhou o prêmio Fifa em 1997 e produziu durante anos muitos comentários sobre Edmundo. Ninguém jamais contestou a premiação para quem mais decidia jogos na Europa naquela época. Mas, se a organização e os eleitores olhassem um pouco para a América do Sul, Edmundo deveria estar na lista dos finalistas.
Naquele ano, Ronaldo ganhou, Roberto Carlos ficou em segundo, Bergkamp em terceiro empatado com Zidane. Zidane ainda não estava no Real Madrid, não havia vencido a Copa do Mundo nem tinha sido campeão da Liga dos Campeões. E Bergkamp começava sua trajetória no Arsenal, depois de fracassar na Internazionale.
Edmundo jogou demais! Poderia estar entre os três.
Neymar vai disputar o prêmio Fifa com Messi e Cristiano Ronaldo e isso já é uma vitória. Desde 2011, só Messi e Cristiano Ronaldo vencem e só os dois ficam em segundo lugar. Desde Iniesta, vice em 2010, por causa do gol do título mundial da Espanha.
Os eleitores, técnicos e capitães de seleções nacionais, além de um grupo seleto de jornalistas, tinham até a véspera do clássico espanhol para votar. Normalmente, sempre sobra algum prazo extra oferecido pela Fifa. Mesmo que não exista folga, o período de votação coincidiu com a ausência de Messi, por lesão, e com o crescimento de Neymar.
Se é difícil tirar o prêmio de Messi, pelo que o argentino fez na Champions League, é possível pensar em Neymar como o segundo colocado. Desbancar Cristiano Ronaldo e mudar a ordem do pódium depois de quatro anos seguidos é provável.
Mas o olhar para a América do Sul sobre o qual fala o título desta nota não é para Neymar, porque o craque brasileiro joga na Europa. A vingança de Edmundo é a indicação de Jorge Sampaoli. O técnico do Chile não vai ser eleito o melhor técnico do mundo. Mas está entre os três melhores porque o trabalho na Copa América teve repercussão mundial.
E o prêmio Fifa/Bola de Ouro finalmente olhou para o que acontece do lado de baixo do Equador.
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