O incalculável valor de Rogério Ceni para a história do São Paulo
O salário de Rogério Ceni sempre foi misterioso. Nunca foi dos mais altos do futebol brasileiro, raras vezes revelado, menos vezes especulado do que com outros jogadores.
Que importância tem isso? Salário é questão particular e aqui só se está tocando neste ponto porque Rogério Ceni sempre ganhou pouco.
Ganhou menos, muito menos do que devolveu para o São Paulo, e isso ficou ainda mais evidente com a homenagem que recebeu do clube onde passou a vida e da torcida para a qual sempre se dedicou.
Entre as 60 mil pessoas que lotaram o Morumbi, crianças nunca mais vão abandonar a camisa tricolor pela lembrança do que viram, no dia da homenagem ou nos dias em que se orgulharam de torcer para o time que tinha Rogério em campo.
Virou padrão no Brasil pagar parte dos salários com direitos de imagem a jogadores que têm pouco a oferecer nesse aspecto.
Rogério Ceni é diferente. Hoje seu rosto se mistura com o São Paulo. Além de capitão do título mundial, artilheiro do São Paulo em Libertadores, décimo em número de gols em todos os tempos, Rogério é o embaixador do são-paulinismo. Mais do que Raí, Careca, Leônidas, Friedenreich, que só jogou nos velhos tempos do São Paulo da Floresta.
Rogério cantou, driblou, lançou, fez gol, o 132 de sua carreira, que pode até receber a licença de entrar nas estatísticas oficiais, embora o evento #prasempremito tenha sido uma partida especial.
Especial para ajudar a entender o que Rogério representa para os 16 milhões de são-paulinos. Pelo que atrai de torcedores para seu clube, Rogério poderia se aposentar e continuar recebendo seus direitos de imagem.
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