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Coluna do PVC

São Paulo passa raspando... Brasil não aprende a respeitar Libertadores

PVC

10/02/2016 22h40

Ah, vai ser cinco…

Não, seis, quatro, sete… O palpite mais tímido — admito, foi o meu — foi 3 x 0. Até o jogo começar, o São Paulo já estava classificado com sobras, porque era muuuuuuito superior ao Cesar Vallejo.

Tecnicamente é mesmo. Mas um time se constrói com tempo e trabalho. O Cesar Vallejo tem dois anos com o mesmo elenco e o mesmo treinador. O São Paulo começou a se estruturar com uma nova filosofia agora.

A nova filosofia prioriza a organização defensiva. Em cinco jogos de 2016, o São Paulo de Edgardo Bauza sofreu apenas dois gols, índice que não acontecia desde 1999.

Digamos, foi o ponto favorável: não sofrer gols. Mas o Cesar Vallejo só incomodou em bolas paradas.  O pecado foi criar pouco, especialmente no primeiro tempo.

Ganso chamou o jogo em seu pé e isso também é importante. Foram três bolas na trave no segundo tempo. Talvez pudesse até ter construído o placar mais tímido apontado nos palpites. Poderia até ser 3 x 0.

Mas foi um só.

Não dá para dizer que animou. O São Paulo de Edgardo Bauza só vai dar confiança quando o trabalho estiver no décimo, décimo quinto jogo. Espera-se.

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.