Fred fica no Fluminense. A pressa é inimiga do jornalismo
Fred fica no Fluminense. O acordo foi selado e o cachimbo da paz fumado na manhã desta quinta-feira, nas Laranjeiras, numa reunião entre Levir Culpi, o presidente Peter Siemsem e o próprio centroavante.
Durante todo o dia de ontem, enquanto você lia que Fred iria para o Palmeiras, que o Atlético já preparava os exames médicos, neste blog você pôde ler que só um clube tinha consultado o Fluminense. Só o São Paulo.
Não foi uma consulta oficial, mas o São Paulo enviou um emissário para uma conversa preliminar com a direção do Flu. Não se discutiu a troca nem quais seriam os nomes. Ficou claro que poderia haver avanço na conversa se o São Paulo seguisse na negociação.
Como este blog disse, não havia negócio em andamento com o Atlético. O próprio presidente atleticano, Daniel Nepomuceno, confirmou a história na rádio Itatiaia, no final da tarde de ontem. Confirmou que Fred foi oferecido e não procurado. Foi oferecido para todos os maiores clubes do país. Só o São Paulo procurou.
Também não houve proposta do Palmeiras. Nunca houve lista de jogadores para entrarem num possível negócio.
E Fred vai ficar no Fluminense.
É a melhor solução para o Flu. Juntar Levir Culpi, Fred e os garotos. Pensar no título da Taça Guanabara no domigno e na Copa Sul-Minas Rio na semana que vem.
Nas Laranjeiras, um dirigente escutou o comentário de que Fred tinha terminado com a primeira semana de paz neste ano. Respondeu que era o único período de paz desde a posse de Peter Siemsem, envolvido sempre em crise com a Unimed, depois com os bloqueios de contas correntes por pagamentos de impostos, a questão do rebaixamento em 2013 e, por fim, a briga de Fred.
Daqui até o final do Campeonato Carioca, finalmente o Fluminense pode ter um mês de paz. Com Fred no time.
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