São Paulo supera festival de erros e avança na Libertadores

O primeiro erro grave do São Paulo foi cometido por Edgardo Bauza. Numa partida onde era necessário tocar a bola, o técnico argentino deixou Ganso no banco de reservas. O primeiro tempo empatado por 1 x 1 não escondeu a pressão do Strongest, sempre pelo velho lado esquerdo da defesa tricolor, o local por onde os adversários mais têm facilidade para se infiltrarem.

O último erro do São Paulo foi de Calleri. Substituído e no banco de reservas, ele começou a confusão com os jogadores do Strongest e terminou expulso com a partida encerrada. Perder Dênis para o duelo contra o Toluca, no Morumbi, não chega a ser um problema, dada a seqüência de falhas do goleiro. Mas perder o centroavante, artilheiro do time no ano com 12 gols e 3 assistências, participação em 15 dos 31 gols do ano pode ser sério.

Há outros erros durante o jogo, como o de Dênis no lance do gol ou da defesa que cometeu a falta sem necessidade. Como Dênis, outra vez, no final da partida, ao tentar ganhar tempo mudando o lado da cobrança de tiro de meta. Foi expulso.

De todos os erros, há méritos, é claro. Hudson jogou muito bem o primeiro tempo e Wesley surpreendentemente realizou uma grande atuação. O mesmo vale para Maicon, leão durante o jogo, que terminou como goleiro substituindo a Dênis.

O São Paulo precisava de uma única coisa: a classificação. A duras penas, o time conseguiu. Agora será a vez de enfrentar os mexicanos do Toluca, sem Dênis nem Calleri.