Santa Cruz empolga e Palmeiras faz quinze minutos de arrastão
O Cruzeiro poderia ter conseguido um resultado mais expressivo do que a goleada sofrida por 4 x 1. Teve mais finalizações e mais posse de bola, bons sinais deixados no segundo jogo de Paulo Bento como treinador. Mas os resultados minguam na Toca da Raposa. No Arruda, o inverso. O líder do Brasileirão com sete pontos goleou por 4 x 1 pela segunda vez jogando como mandante e Grafite chegou a seis gols. Eficácia é a palavra.
Milton Mendes alerta que sua equipe tem mais experiência e menos opções do que o Atlético Paranaense do ano passado. Com Milton Mendes no comando, o Furacão ficou em décimo lugar, mas chegou a liderar no primeiro turno. O Santa do trio ofensivo formado por Keno e Arthur, além de Grafite, pode escrever uma trajetória semelhante e se consolidar no meio da tabela.
A rodada ainda teve erros de arbitragem a favor do Santos e do Flamengo, em dois empates por 2 x 2. Teve o Botafogo finalmente superando os erros de finalização que o castigaram contra São Paulo e Sport e, desta vez, vencendo.
Mas quem persegue o Santa Cruz mais de perto antes de Grêmio e Internacional entrarem em campo na quinta-feira é o Palmeiras.
Primeiro tempo opaco, com destaque apenas para Roger Guedes.
Depois, quinze minutos de arrastão. O time de Cuca avançou a marcação e asfixiou o Fluminense na saída de bola. Por seis vezes seguidas, o Palmeiras roubou a bola no campo de ataque e reiniciou suas jogadas de frente até fazer 1 x 0, passe de Dudu, cabeçada de Vítor Hugo. O segundo gol foi belíssimo, jogada tramada por Roger Guedes e Jean, autor do cruzamento para a finalização de Alecsandro.
Havia 28 mil espectadores no Allianz Parque. Somados aos 33 mil da estreia contra o Atlético Paranaense, fazem o Palmeiras ter de novo a segunda melhor média de público do Brasileirão, como no ano passado: em média 30 mil.
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