Como foi a negociação de Fred
"Marcelo Oliveira quer um pivô. Se é assim, então é para contratar o melhor." A frase descreve como começou o negócio da compra de Fred pelo Atlético na semana passada. Havia um namoro mais antigo, sim. Na época da crise entre o centroavante e o técnico Levir Culpi, o Atlético não fez proposta. Daniel Nepomuceno conversou com o presidente do Fluminense, Peter Siemsem. Deixou claro que não faria oferta naquele momento e jamais discutiu a inclusão de jogadores. Mas houve diálogos com os agentes do atacante.
"Havia um namoro antigo." Outra frase cifrada da noite de quarta-feira, horas depois do acordo.
Fred deixa o Fluminense e assina contrato com o Atlético por dois anos. O Atlético não dará nenhum jogador ao Fluminense como parte do pagamento e Lucas Pratto não está de saída. É a garantia da diretoria neste momento. Claro que a janela internacional pode mudar isso.
Incrível é contratar e apresentar Fred no dia do clássico contra o Cruzeiro. O ponto mais importante precisa ser o esportivo. Mas do ponto de vista da rivalidade, foi um gol de placa.
O Atlético ficará com um elenco magnífico. Quem se lembra da sele-Galo sabe que isto não é garantia de sucesso. Mas é uma promessa de brigar pelo título brasileiro que não é seu desde 1971.
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