Atlético Nacional ganhou porque é melhor. Mas arbitragem ajudou de novo
O Atlético Nacional é o melhor time da Libertadores e merece ser finalista. Jogou melhor do que o São Paulo nos dois jogos. Mas a arbitragem é um capítulo à parte nas semifinais do Morumbi e Medellín.
A expulsão de Maicon foi rigorosa a ponto até de os jogadores do Atlético Nacional concordarem com isso. No Atanasio Girardot, houve um pênalti não marcado em Hudson quando a partida estava 1 x 1. O pênalti marcado a favor do time colombiano é interpretação.
Em campo, o São Paulo fez um jogo sóbrio. Sem pressa. O capricho do destino foi o gol de Calleri aos 8 minutos, como se quisesse confirmar que se trata de um jargão dizer que uma virada deste tipo necessita do 1 x 0 rapidamente.
Não adiante, se sofrer o gol em seguida. O São Paulo sofreu aos 15 minutos, jogada de Berrio que deixou Borja na cara do gol.
A marcação na saída de bola afrouxou e os quatro mais hábeis apareceram. Macnelly Torres teve atuação impecável no segundo tempo. Berrio, que já tinha dado o passe para o primeiro gol fez a jogada do segundo. Marlos Moreno teve chance de marcar duas vezes. E Borja virou artilheiro do time com apenas duas apresentações.
O Atlético Nacional vai à final porque é o melhor time da Libertadores. Mas que a arbitragem ajudou, isso ajudou.
13/julho/2016
ATLÉTICO NACIONAL 2 x 1 SÃO PAULO – 21h45, 19h45
Local: Atanasio Girardot (Medellín); Juiz: Patricio Polic (Chile); Marcelo Barraza, Christian Schiemann; Gols: Calleri 8, Borja 15 do 1º; Borja (pênalti) 32 do 2º; Cartão amarelo: Hudson (5'), Centurión (47'), Thiago Mendes (70'), Bocanegra (71'), Lugano (75'); Expulsão: Lugano, Wesley 32 do 2o
ATLÉTICO NACIONAL: 25. Armani (6), 2. Bocanegra (5) (3. Aguilar 28 do 2º (5,5)), 26. Sánchez (5,5), 12. Henríquez (6) (8. Arias 43 do 2º) e 19. Farid Díaz (5,5); 13. Mejía (6) e 24. Sebástian Pérez (5) (18. Guerra 22 do 2º (6,5)); 28. Berrio (8), 10. Macnelly Torres (8) e 29. Marlos Moreno (7,5); 9. Borja (7,5). Técnico: Reinaldo Rueda
SÃO PAULO: 1. Dênis (7,5), 2. Bruno (7,5), 5. Lugano (4), 3. Rodrigo Caio (5,5) e 21. Mena (5); 25. Hudson (6,5) (14. Alan Kardec 10 do 2º (5)) e 23. Thiago Mendes (5,5); 11. Wesley (5); 20. Centurión (5) (9. Luiz Araújo 16 do 2º) e 7. Michel Bastos (5); 12. Calleri (7). Técnico: Edgardo Bauza
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