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Coluna do PVC

Atlético Nacional poderia ter matado a final. Del Valle reagiu de novo

PVC

20/07/2016 23h42

O Atlético Nacional fez sua pior apresentação na Libertadores, mas poderia ter vencido a primeira partida da finalíssima, em Quito. Fez 1 x 0, com gol de Berrio, chute de fora da área, apenas o segundo gol marcado desta maneira dos 23 do melhor ataque do torneio. Teve chance de contra-atacar no segundo tempo, mas se acomodou com a vantagem por 1 x 0 e pecou por atuações individuais abaixo do esperado. Macnelly Torres, Borja… Nenhum deles jogou bem.

O Independiente del Valle também jogou pior do que pode. José Angulo tentou sempre a jogada de infiltração em cima do zagueiro Henríquez, sempre superior. O mapa da mina era jogar em cima de Sánchez. Quando a bola parada lançada por Sornoza caiu nesse setor tanto Sánchez — vendido ao Ajax — quanto o goleiro Armani — dono da defesa menos vazada da Libertadores — erraram. O zagueiro Mina, pretendido pelo Atlético, marcou.

A final fica aberta e o Independiente del Valle dá outro sinal de ser o time da virada, depois de inverter dois resultados contra o Boca Juniors. O Independiente del Valle jamais perdeu um jogo como mandante. Mas terá de ganhar a decisão na casa do Nacional, em Medellín.

FINAL –

20/julho/2016

INDEPENDIENTE DEL VALLE 1 x 1 ATLÉTICO NACIONAL – 21h45

Local: Olímpico Atahualpa (Quito); Juiz: Enrique Cáceres (Paraguai); Eduardo Cardozo, Milcíades Saldívar; Gols: Berrio 35 do 1º; Mina 41 do 2º; Cartão amarelo: Sebastián Pérez (19'), Christian Nuñez (43'), Rizotto (58'), Sánchez (79')

INDEPENDIENTE DEL VALLE: 1. Azcona (6), 20. Christian Nuñez (5), 3. Mina (6,5), 4. Luis Caicedo (5) e 23. Tellechea (5); 18. Orejuela (5,5) e 15. Rizotto (6); 17. Julio Angulo (4) (7. Uchuarri 24 do 2º (6)), 10. Sornoza (5,5) e 11. Cabezas (4) (16. González 24 do 2º (4,5)); 19. José Angulo (5) (25. Castillo 41 do 2º (5)). Técnico: Pablo Repetto

Banco: 22. Nazareno, 2. León, 6. Ayala, 7. Uchuari, 16. González, 25. Castillo, 27. Arroyo

ATLÉTICO NACIONAL: 25. Armani (4), 2. Bocanegra (5,5), 26. Sánchez (4,5), 12. Henríquez (6) e 19. Farid Díaz (5,5); 8. Arias (5) e 24. Sebastián Pérez (6,5) (18. Guerra 30 do 2º (6)); 28. Berrio (7), 10. Macnelly Torres (5) (14. Blanco 34 do 2º (5)) e 29. Marlos Moreno (4,5) (11. Ibarguen 43 do 2º (sem nota)); 23. Borja (5,5). Técnico: Reinaldo Rueda

Banco: 1. Bonilla, 3. Aguilar, 6. Velasco, 11. Ibarguen, 18. Guerra, 14. Blanco, 4. Rescaldani

 

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.