Rejeição a Ricardo Gomes no São Paulo não faz sentido
Ricardo Gomes foi o último técnico a levar o São Paulo à semifinal da Libertadores, antes de Edgardo Bauza. Foi eliminado pelo Internacional, especialmente por causa de um primeiro tempo extraordinário do rival gaúcho no jogo do Beira Rio. Caiu por causa do gol marcado por Alecsandro no Morumbi. Ou seja, foi melhor do que Edgardo Bauza, que caiu na semifinal com duas derrotas.
Antes de Bauza e Ricardo Gomes, chegar à semifinal da Libertadores era artigo de luxo, depois da decisão de 2006, perdida com Muricy no comando contra o mesmo Internacional.
Logo depois da derrota na Libertadores de 2010, Ricardo Gomes foi demitido do São Paulo. Mas o trabalho foi bom.
Antes do torneio continental, foi o escolhido para substituir Muricy Ramalho e tentar o inédito tetracampeonato brasileiro. Na 35a rodada do Brasileirão, assumiu a liderança, antes do Palmeiras. Faltavam três rodadas, tinha dois pontos de vantagem sobre o Flamengo e o STJD tirou de ação três jogadores são-paulinos num julgamento inexplicável. Dagoberto, Jean e Borges não puderam atuar na 36a e 37a rodadas do Brasileirão.
Sem os três jogadores, o São Paulo perdeu para o Botafogo por 3 x 2 e para o Goiás por 4 x 2. Chegou à última rodada dois pontos abaixo do Flamengo. Precisava ganhar do Sport e torcer para Flamengo e Internacional não ganharem de Grêmio e Santo André, respectivamente.
O São Paulo fez sua parte. Venceu o Sport por 4 x 0. Terminou o Brasileirão em terceiro lugar.
Seis anos depois, Ricardo Gomes volta ao Morumbi. Neste período, levou o Vasco à conquista da Copa do Brasil, objetivo tricolor nesta temporada, o caminho mais fácil para chegar à Libertadores.
Com tudo isso e a situação do mercado, tirar Ricardo Gomes do Botafogo foi um grande negócio para o São Paulo. A melhor escolha possível neste momento.
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