Micale descarta propostas e acerta permanência nas seleções de base
O telefone do técnico campeão olímpico, Rogério Micale, não parou de tocar depois da medalha de ouro. Houve propostas e sondagens da China, do Qatar e de clubes brasileiros. O São Paulo consultou a CBF sobre a possibilidade de ter sua liberação, antes de acertar a contratação de Ricardo Gomes.
Mesmo com as ofertas, Rogério Micale definiu seu futuro no final da semana passada. Vai permanecer na CBF com um projeto de continuidade da seleção sub 23 e coordenação dos times nacionais de base.
Nesta semana, Micale embarca com a seleção que se prepara para o Campeonato Sul-Americano sub 20. Vai ainda como técnico para o torneio preparatório na Inglaterra. Mas o projeto é mais amplo. Ele deve deixar de ser o treinador da seleção sub-20 a médio prazo. Vai dirigir a sub 23 mirando a preparação para os Jogos de Tóquio, numa segunda etapa de trabalho. A ideia: dar jogos em seleções a jogadores na mira de Tite, mas sem espaço na equipe principal.
O julgamento é que será importante dar rodagem em seleções a jogadores como Wallace, Zeca, Douglas Santos… Eles não podem ficar um ano sem experiência em seleção, embora ainda não tenham vaga na seleção principal.
Micale será o elo entre o técnico de cima, Tite, e os times de base. A única vez em que a CBF teve um projeto tão ambicioso foi entre 1980 e 1981, primeiro ano da gestão de Giulite Coutinho, com Tele Santana no comando e Vava na seleção de novos.
Desta vez, o único problema é ainda não haver calendário que proteja os clubes, paralisando os campeonatos em todas as datas FIFA. Para a seleção principal é a sub 23 jogarem uma vez por mês, é necessário parar os torneios de clubes.
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