Champions mudou e ganhou equilibrio, mas começa com quatro favoritos

As últimas temporadas mudaram a Champions League. Primeiro, o declínio italiano sem títulos desde a Internazionale de José Mourinho em 2010. O contraponto é a Juventus de Allegri com o sonho da taça.

Depois, quatro temporadas com apenas dois ingleses semifinalistas, contraste com nove torneios entre 2004 e 2012 com três títulos e oito finalistas. Desta vez, o Manchester City é um dos favoritos ao troféu.

Por último, duas temporadas das últimas três com o Barcelona fora das semifinais. Para quem conquistou quatro Champions entre 2006 e 2016 e disputou todas as semifinais entre 2008 e 2013, não é comum.

O Barcelona tem diferenças como escalar apenas um canterano e perder do Alaves como aconteceu sábado.

A Champions está diferente e terá a dificuldade do Real Madrid, sem contratações a partir de janeiro.

Mas segue com quatro favoritos: Real Madrid, Barcelona, Bayern e Manchester City. O campeão será um destes quatro. Tem sido difícil apontar os finalistas. Sempre um time de camisa nem sempre um clube com super-poderes.

A sequência tem Borussia Dortmund em 2013, Juventus em 2015, Atlético de Madrid em 2014 e 2016. A Juventus planeja a taça e pretende ganhar sua chave para não correr riscos de cruzar com um superpoderoso nas oitavas, como aconteceu contra o Bayern nas oitavas de final da temporada passada.

Se não escorregasse em sua chave, aumentariam as chances de pegar um médio no primeiro mata mata.

Atenção ao Bayern do técnico recordista de títulos de Champions, Carlo Ancelotti. Foi contratado para fazer o que Guardiola não pôde: ganhar a Champions League.