Brasil ganha duas vagas por razões econômicas, não técnicas
Não foram técnicas, mas econômicas, as razões de o Brasil ganhar duas vagas na Libertadores 2017, enquanto Argentina, Chile e Colômbia ficaram com apenas uma. Os motivos foram apresentados na coluna do domingo na Folha de S. Paulo. Se fosse pelas questões técnicas, o Brasil que não ganha a Libertadores desde 2013 não teria vaga extra. Elas poderiam ficar para a Colômbia. Mas o estudo econômico feito pela Conmebol indica que para o torneio ganhar projeção precisa de mais potencial financeiro que o Brasil impõe.
A mudança transforma a tabela do Campeonato Brasileiro, mantém o Corinthians em sétimo lugar com chance de disputar a Libertadores e coloca o Botafogo na briga. Os dois clubes têm 41 pontos, um a menos do que o Atlético Paranaense, atual sexto colocado.
A última vez que o Campeonato Brasileiro teve uma transformação tão drástica no decorrer da competição foi em 2005, quando o STJD eliminou os onze jogos apitados por Edílson Pereira de Carvalho depois do escândalo da Máfia do Apito. No dia da exclusão das partidas, o Internacional disputaria a liderança contra o Fluminense à tarde, mas às 11h a mudança do STJD jogou o Internacional para o segundo colocado e o Flu para terceiro.
Aquilo aconteceu no dia 2 de outubro de 2005. Curiosamente, no dia 2 de outubro de 2016, a Conmebol transformou o G-4 do Brasileirão em G-6.
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