Líder e vice-líder não brilharam. Venceram
Cuca terminou a entrevista coletiva falando sobre o bom futebol do ponto de vista tático. Tecnicamente, não foi legal. O Palmeiras começou avassalador, finalizou com Roger Guedes, fez gol com Tchê Tchê, teve uma tabela sensacional entre Dudu e Roger Guedes.
Depois, foi um time comum, igual ao lanterna do Brasileirão. "O América vinha de quatro partidas muito boas e vencendo, antes de perder da última vez", disse Cuca. É verdade.
Isso não exclui que se espere mais do Palmeiras. Jogou mal o segundo tempo contra o Santa Cruz, jogou mal a partida contra o América.
Mas o Flamengo não foi tão melhor. Levou susto com Keno no primeiro tempo do Pacaembu, depois com Grafite também, numa saída equivocada de Paulo Victor.
No segundo tempo, o Flamengo voltou mais ligado.
Perdeu velocidade sem Gabriel e com Alan Patrick, que não foi tão decisivo quanto quando entra no decorrer do jogo, mas cobrou o escanteio que resultou no gol de William Arão.
O Flamengo despede-se de sua vida itinerante e volta ao Maracanã no seu próximo jogo como mandante, contra o Corinthians. Enquanto isso, o Palmeiras despede-se de sua vida no Allianz Parque, para mais dois jogos viajando a Araraquara e Florianópolis. Não é um problema num campeonato em que líder e vice-líder têm números ótimos quando saem de casa. A questão é o cuidado com a qualidade do futebol, que oscila na mesma medida em que o cansaço aumenta.
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