CBF estuda proposta que pode acabar com vendas de mandos de campo em 2017
O Conselho Técnico anterior à definição de regras do Brasileirão 2017 deve ter uma proposta para limitar o uso de estádios pelos clubes participantes. Sem a limitação de Flamengo e Fluminense, que não tinham sede fixa neste ano, poderá haver proposta para que os clubes sejam obrigados a definir dois palcos. Um principal e outro alternativo. Pela regra, o Vasco poderá definir seus jogos sempre em São Januário e o Maracanã como alternativa. O Santos pode escolher a Vila Belmiro como seu local de jogos e o Pacaembu como segundo campo. O Palmeiras definir o Allianz Parque e o Pacaembu como sua opção em caso de suspensão ou limitação por compromissos comerciais.
Sem saber que a ideia transitava nos corredores da CBF, este colunista sugeriu exatamente isto semana passada.
Na Inglaterra, os clubes são obrigados a adotar um único estádio. O Tottenham, que reforma seu White Hart Lane, escolheu Wembley para disputar suas partidas na temporada. Tinha de escolher um único palco.
Como é tradição do futebol brasileiro ter clubes que jogam em dois estádios. Os melhores exemplos são Santos e Vasco, que sempre jogaram na Vila Belmiro, São Januário, mas também no Pacaembu e no Maracanã.
A ideia enfrentará resistência. O América recebeu R$ 791 mil por todos os seus jogos do Brasileirão e R$ 700 mil apenas para vender seu mando de campo para Londrina. Mas a venda de mando de campo desequilibra o torneio do ponto de vista técnico.
Daí a necessidade da escolha de dois estádios antes do início do Brasileirão. A ideia é votar essa proposta no conselho técnico do ano que vem.
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