Palmeiras é melhor do que sete outros campeões
Campeão por antecipação, o Palmeiras já é melhor do que nove campeões nos pontos corridos antes mesmo do fim de sua campanha. Os 77 pontos fazem o time de Cuca melhor do que o São Paulo de 2007 e 2008, do que o Flamengo de 2009, o Corinthians de 2011, o Fluminense de 2010 e 2012 — este terminou com os mesmos 77 pontos do vencedor de 2016. Se ganhar do Vitória, em Salvador, o Palmeiras só terá campanha um ponto abaixo do Corinthians de Tite, ano passado.
A tranquilidade era o tom do Allianz Parque, com a certeza quase absoluta do título a ser conquistado à tarde. As ruas da zona oeste de São Paulo estavam totalmente verdes. Desde a madrugada. Churrascos na rua e no caminho do Allianz Parque. Só não houve mais paz, porque a polícia entrou em confronto com os torcedores que tentaram chegar à rua Palestra Itália depois que a partida já havia começado.
Para quê?
O Palmeiras não começou bem o jogo. Errava passes e criava mais chance em chutes de meia distância. Até a jogada ensaiada em cobrança de falta que chegou para Fabiano, todo torto, marcar um gol imprevisível.
O time acalmou de vez. O segundo tempo teve sintonia entre campo e arquibancada. Nada mais de tensão. Foi pura festa. Daí o futebol ter sido muito mais parecido com o do primeiro turno, com bolas recuperadas seguidas vezes no campo de ataque e chances de gols que poderiam ter sido concluídas por Gabriel Jesus e Dudu. Roger Guedes, dispersivo, também poderia ter feito o segundo gol da festa.
O domingo foi de alegria no Allianz Parque. Vitória simples por 1 x 0, que devolve ao Palmeiras o grito de campeão 22 anos depois do gol de Rivaldo, contra o Corinthians, no Pacaembu.
É o décimo título conquistado no terreno sagrado do Parque Antarctica, o velho, e do novíssimo Allianz Parque. De quebra, com recorde de público do campo que tem 114 anos, que havia recebido 40.500 no 1 x 0 contra o XV de Piracicaba em 1976 e recebeu 40.986 pagantes para ver o 1 x 0 sobre a Chapecoense.
O líder por 29 rodadas merece ser campeão brasileiro de 2016.
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