O que muda no Palmeiras de técnico e presidente novos

Maurício Galiotte seguirá as mesmas diretrizes de Paulo Nobre, mas com sutis diferenças. Ele também julga que é hora de diminuir gastos. O Palmeiras gasta muito com jogadores que não estão no elenco, porque passou muitos anos contratando errado e comprando muito. É preciso equacionar isso.

A médio prazo, Galiotte tem o plano de fazer as divisões de base se tornarem responsáveis por um terço do elenco profissional. Não é possível planejar o nascimento de um talento excepcional, como foi o caso de Gabriel Jesus. Mas é possível ter sempre o segundo reserva vindo da base. Eventualmente, esse será o titular absoluto, por seu talento.

Nos últimos anos, o Palmeiras revelou jogadores médios como Victor Luís, João Pedro, Nathan, Vitinho… A ideia é que eles brotem mais e reforcem o elenco em quantidade e qualidade.

Eduardo Baptista pensa futebol de maneira bem diferente de Cuca. Seus times gostam mais da posse de bola, do que os do treinador campeão brasileiro. Certamente vai se manter a marcação por pressão. O Palmeiras foi o time que mais desarmou na metade ofensiva do gramado.

Mas o julgamento é que o Palmeiras errava mais do que é necessário, porque desgastava-se demais para recuperar a bola com marcação individual. Eduardo Baptista utiliza marcação por zona e será assim. A tentativa é ter menos desgaste para recuperação da bola e a partir de sua recuperação cuidá-la com carinho.

Será um time menos intenso e de mais trrocas de passes.