O terceiro melhor do mundo. Lembra deles?
Cristiano Ronaldo será eleito o melhor jogador do mundo de 2016 na noite suíça desta segunda-feira. Barbada! O segundo colocado será Messi. É quase sempre assim desde 2008, quando Cristiano Ronaldo venceu pela primeira vez, com Messi em segundo lugar.
São oito seguidas com Cristiano em primeiro e Messi em segundo, ou Messi em primeiro e Cristiano em segundo – a exceção foi 2010, quando o português ficou fora do pódio. Justo dizer que não é simpático do Barcelona não mandar Messi a Zurique para o prêmio justamente num ano em que se sabe que ele não vencerá.
Nestas oito edições, seis jogadores colocaram-se na condição de melhor do planeta entre os mortais. Se Cristiano Ronaldo e Messi são extra-terrestres, a ponto de quase sempre figurarem entre os três melhores há dez anos — Cristiano foi o segundo e Messi o terceiro em 2007 –, ser o medalha de bronze é um prêmio fantástico.
O primeiro terráqueo a aparecer atrás de Cristiano e Messi foi Fernando Torres. Em 2008, credenciado pelo gol do título da Eurocopa, Torres foi à festa de gala e figurou no pódio.
Em 2009, Xavi foi o terceiro do mundo. A credencial: foi o melhor em campo na decisão de Roma, em que o Barcelona de Messi venceu o Manchester United de Cristiano Ronaldo.
Em 2010, o único ano em que Cristiano ficou de fora. Iniesta, autor do gol do título mundial da Espanha, em Johannesburgo, foi o segundo colocado, enquanto seu parceiro de seleção e Barcelona, Xavi, foi o terceiro.
Em 2011, Xavi foi o terceiro novamente.
Em 2012, de novo Iniesta, campeão europeu pela Espanha.
Em 2013, o francês Franck Ribéry, justa condecoração ao mais decisivo jogador do Bayern, vencedor da Liga dos Campeões.
Em 2014, Manuel Neuer. Um goleiro! Neste caso, a premiação foi aos dois melhores jogadores e ao melhor goleiro de algum planeta do sistema solar: Cristiano Ronaldo, Messi e Manuel Neuer.
Em 2015, a vez de Neymar. Imaginava-se que a dupla melhor do planeta se transformaria num trio.
Ainda não. O terceiro colocado deste ano será Griezmann. Por que mesmo? Ah, sim, porque foi vice-campeão da Liga dos Campeões pelo Atlético de Madrid e vice-campeão europeu pela seleção francesa.
O prêmio é individual, mas vivemos premiando o melhor jogador do time mais vencedor. No caso de Griezmann, o craque do time que quase saiu vencedor em tudo.
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