Leila terá impugnação julgada em até 40 dias, mas deve vencer batalha

Leila Pereira foi eleita com o recorde de 248 votos, o que empurrou sua chapa, Palmeiras Forte, ao maior número de cadeiras no Conselho Deliberativo (27, empatada com a chapa Palestra). No sábado, já havia a notícia de cinco pedidos de impugnação de sua candidatura. A votação da impugnação ou não de sua eleição, por causa da polêmica de ser sócia há menos tempo do que o estatuto exige, será feita pelo conselho velho, ou seja, sem os eleitos do último sábado.

O prazo máximo para a votação é de quarenta dias, mas é provável que isso ocorra já na reunião da próxima segunda-feira, dia 20.

Os conselheiros mais experientes julgam improvável que sua eleição seja impugnada. Há depoimentos de gente que tinha convicção de que não haveria a impugnação até a semana passada. Passou a haver uma dúvida, pela percepção de que uma das chapas, a União Verde e Branca, está dividida e alguns integrantes podem votar pela cassação. Não aposte nisso.

Outro conselheiro ouvido, da chapa Palestra, diz que há 80% de chance de aprovação de sua eleição, ou seja, de Leila Pereira ter sua eleição homologada.

"Não devemos rasgar dinheiro", disse um dos conselheiros.

A chapa Palmeiras Forte, de Leila Pereira, tem como articulador o ex-presidente Mustafá Contursi. Muitos dos 27 eleitos empurrados pelos votos de Leila Pereira são ligados ao presidente campeão paulista de 1993, 1994 e 1996 e da Libertadores de 1999.