Oposição do São Paulo contesta números da dívida
A oposição do São Paulo, liderada pelo candidato José Eduardo Mesquita Pimenta, procurou este colunista no final da manhã de ontem para contestar os números oferecidos pelo diretor financeiro do São Paulo, Adílson Alves Martins. Na visão da direção atual do São Paulo, a redução da dívida é de R$ 56 milhões, o balanço de 2016 mostrará passivo de R$ 142 milhões e conta-se com a entrada de dinheiro da venda de David Neres para chegar R$ 114 milhões de débito. Há também os R$ 77 milhões financiados pelo Profut.
O grupo de José Eduardo Mesquita Pimenta debruça-se sobre os números e aponta passivo de R$ 283 milhões.
A guerra dos números dá mais razão, do ponto de vista contábil, para a oposição.
Isto não exclui que exista um componente político forte, a um mês das eleições para presidente.
Eduardo Barros, membro do Comitê Financeiro do São Paulo, deu uma visão completa do balanço. "Do meu ponto de vista, humilde, está se cometendo um erro. Primeiro em falar sobre dívida. Não se usa este termo. O passivo do clube é de R$ 283 milhões."
Barros aponta para a redução da dívida bancária em 30% (R$ 130 milhões para R$ 88 milhões), mas contrapõe com o aumento dos empréstimos de pessoas físicas em 40% , de tributos em 14%, hoje em R$ 84 milhões.
"Há uma variável que ninguém está falando. As dívidas com clubes e federações explodiu. Subiu de R$ 22 milhões para R$ 78 milhões. Este é o pulo do gato. Quando se soma tudo isso, percebe-se que o passivo há um ano era de R$ 250 milhões e hoje chega a R$ 283 milhões", diz Eduardo Barros. O crescimento é de 16%.
Barros admite que é diferente ter uma dívida deste porte com o crescimento da receita. Mas diz que o faturamento cresceu pouco de um ano para cá. A receita anual do São Paulo deve bater em R$ 393 milhões.
O erro da nota de ontem foi dizer que a dívida caiu. Na verdade, o texto deveria afirmar que a diretoria do São Paulo aponta queda da dívida.
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