Argentina em crise e a suspensão de Messi
A suspensão de Messi foi exagerada, mas sua pena é igual à de Neymar no início das eliminatórias. Ao ser acusado de ofender o árbitro em Brasil X Colômbia da Copa América, Neymar pegou quatro jogos de gancho. Cumpriu dois no torneio continental, dois nas eliminatórias.
A diferença é que Neymar tinha suspeita de agressão. Só que havia imagem nem depoimento e a acusação foi pela ofensa. Era igual a Messi e quem confirmou a sentença foi a FIFA.
O problema se agrava para a Argentina, porque a fase final se aproxima, a repescagem é real e a seleção não engrena. A Argentina era primeira colocada quando contratou Eduardo Bauza. O Brasil era o sexto na mesma rodada, quando contratou Tite. A diferença é que o Brasil pediu socorro à seu melhor treinador e a Argentina, não.
Hoje o Brasil é líder e a Argentina está em quinto. Caindo. Sem Messi, a Argentina fez sete pontos em oito jogos. Uma vitória, quatro empates e três derrotas.
Se fizer cinco pontos na soma dos quatro jogos de suspensão, a Argentina chegará à última rodada com 27 e precisando de, no mínimo, um empate para se classificar. O resultado pode ser insuficiente.
Em La Paz, a Argentina teve chance de fazer 1 X 0 num contra-ataque no primeiro tempo. Fora isso, apenas defendeu-se contra a penúltima colocada das eliminatórias.
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