O sistema tático de Cuca e o Corinthians que não perde
O Corinthians disputou 33 partidas oficiais neste ano e perdeu duas.
O Palmeiras jogou 31 jogos oficiais e perdeu dez.
Embora o Palmeiras tenha vencido apenas um jogo a menos do que o Corinthians, o aproveitamento corintiano no ano é de 73%. O do Palmeiras, 61%.
A diferença de aproveitamento é inversamente proporcional ao investimento. Está claro que o pecado do Palmeiras foi deixar Cuca ir embora — ele queria — trocá-lo por um treinador de estilo oposto e começar tudo de novo quatro meses depois. Não tem jeito. Só paciência.
Só que o Palmeiras já está doze pontos atrás do líder. Na história do Brasileirão por pontos corridos, a distância é a maior que alguém já tirou para ser campeão. O Flamengo recuperou doze pontos a partir da 23a rodada de 2009.
Cuca montou o time bem na Vila Belmiro. Não é preciso definir o sistema tático. Você pode dizer que Juninho era o lateral esquerdo, como pode afirmar que era o terceiro zagueiro. Porque o princípio da atuação era a marcação individual.
A ilustração abaixo mostra:
Antônio Carlos pegava Kayke com Edu Dracena na sobra. Juninho marcava Bruno Henrique, Copete do outro lado com Mayke, Guerra vinha com um volante, Tchê Tchê com o outro, Zé Roberto esperava Victor Guedes, Roger Guedes acompanhava Jean Mota.
Ou deveria… Porque foi ali o erro de marcação. Jean Mota ultrapassa e Roger Guedes desiste. Jean passa por Mayke, que está com os olhos fixos em Copete.
Foi falta de Kayke em Edu Dracena. Mas o erro é de marcação.
O Santos jogou uma boa partida e o Palmeiras poderia ter atacado mais. Mas Cuca tem razão ao afirmar que teve atuação suficiente para empatar. Não conseguiu.
O Corinthians, sim. O Santos sobe na tabela com três vitórias consecutivas. Já é o quinto colocado. É incrível, mas na saída de Dorival Júnior estava em 16o lugar.
No ano todo, o Santos disputou 29 partidas. Perdeu oito. Seu aproveitamento no ano também é maior do que o do Palmeiras: 63%
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