No primeiro dia, Barça sentiu mais falta de Neymar do que o contrário
Neymar jogou solto, como fazia na seleção olímpica, com o mundo, digo, o time girando ao seu redor.
Veio ao meio-de-campo, fez lançamento, passe para gol, chutou, articulou, por todos os espaços do campo, sem se restringir ao lado esquerdo.
Até receber na entrada da pequena área e fazer o gol que o mundo esperava.
"Neymar subito a gol a Guimgamp", escreveu o jornal La Gazzetta dello Sport, da Itália — Neymar rapidamente faz gol.
A nota no site italiano vem antes da manchete sobre a vitória do Real Madrid sobre o Barcelona, o que não aconteceu apenas nos diários esportivos espanhois, por razões óbvias.
Depois da partida, Neymar disse que as pessoas parecem pensar que se morre quando se deixa o Barça. De fato, funciona mais ou menos assim em outros setores, quando se deixa grandes empresas. Não se morre. Às vezes, descobre-se que há outra vida distante das maiores instituições.
Pois no primeiro dia de Neymar sem o Barcelona e do Barcelona sem Neymar, o clube sentiu mais falta do craque do que o contrário. Como você já pode ter lido aqui, o Barça começa a nova temporada esquisito. Não parece mais do que um clube, com contratações estranhas, decisões equivocadas e técnico sem a linhagem do Camp Nou, ainda que tenha jogado lá.
O Barcelona perdeu para o Real Madrid sem imaginação, sem graça, sem ameaçar. Em vez de Messi, viu-se Cristiano Ronaldo, autor de um golaço e de um cartão vermelho injusto, que pode lhe render punição de quatro a doze partidas, por ter empurrado o árbitro pelas costas como forma equivocada de protesto.
Neymar mostrou vida. O Barcelona, apatia.
No Camp Nou, acende-se um sinal amarelo. Não é a camisa de visitante do Paris Saint-Germain.
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