O erro de Jô não exclui o acerto de Rodrigo Caio
Em 1992, o Corinthians ganhou do Santo André por 1 x 0, gol de Fabinho, de mão, aos 39 minutos do segundo tempo, no Bruno José Daniel. O gol ajudava na classificação para a fase final do Campeonato Paulista. A brincadeira no dia seguinte era que a torcida corintiana gritava "De mão, êô!" Brincadeira com o tradicional canto da torcida corintiana, que vem do final dos anos 1980: "Timão, êô!"
Que o gol da vitória do Corinthians foi de mão, tanto em 1992 quanto o e Jô no domngo á tarde, é óbvio. Jô bem poderia falar que chegou ao vestiário, assistiu ao gol no celular e viu que seu braço tocou com a mão. Mesmo que repetisse que não sentiu que o braço aumentou o tamanho de seu peito e foi por isso que o gol da vitória saiu. Mesmo que afirmasse não ter percebido que foi com a mão (mentira ou não), deveria dizer que viu e percebeu que o árbitro errou.
É irresistível não voltar ao lance com Rodrigo Caio, em março. Mas é importante tentar entender os dois casos, para não acusar quem elogiou Rodrigo Caio.
Rodrigo Caio, ao dizer que pisou no goleiro do São Paulo e eximir Jô do cartão amarelo, no Majestoso de março, recebeu elogios por dizer a verdade.
Aqui, neste blog, não se disse que o comportamento de Rodrigo Caio deveria ser repetido por todos.
Não se pode criticar quem acerta.
Daí a julgar que todos os erros terão alguém para avisar ao árbitro que errou, este é outro problema.
A vida não é assim.
O que não significa que Rodrigo Caio não tenha acertado.
Acertou.
Jô fez o que o futebol faz. Sempre fez.
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