Brasil manda no jogo e elimina Alemanha no Mundial Sub-17

O técnico Carlos Amadeu é ótimo. No início do Brasileirão, foi cogitado para assumir o Vitória, onde se formou, quando Petkovic assumiu como diretor técnico. Escolheu ficar na seleção sub-17. Sorte dele e da seleção brasileira, que apresentou futebol de alto nível na vitória de virada por 2 x 1 sobre a Alemanha, pelas quartas-de-final do Mundial sub-17, na Índia.

Jogando num 4-2-3-1, com Paulinho numa ponta, Brenner, do São Paulo aproximando-se de Lincoln como segundo atacante, e Alanzinho do Palmeiras armando a equipe à frente de dois bons meio-campistas, Bobsin, do Grêmio, e Marcos Antônio, do Atlético Paranaense, o Brasil começou melhor, mas sofreu gol de pênalti, convertido pelo bom centroavante Arp, do Hamburgo.

Depois disto, dez minutos de pânico. A Alemanha mandava na partida e parecia próxima de fazer o segundo gol. A parada técnica ajudou a colocar a bola no chão. A seleção terminou melhor o primeiro tempo e iniciou o segundo muito bem.

A segunda etapa foi incrivelmente brasileira, mas a equipe perdia gols seguidamente, O mais escancarado, em jogada de velocidade do centroavante Lincoln, do Flamengo, que chegou à linha de fundo e deixou Paulinho de frente com o gol. O atacante vascaíno chegou atrasado. Perdeu a chance.

Pouco depois, Alanzinho fez a jogada ofensiva, Lincoln fez o pivô, mas perdeu a chance contra o excelente zagueiro Bisseck, do Colonia. A bola voltou a Alanzinho, que abriu na esquerda para Wéverson finalizar. O lateral do São Paulo entrou no lugar de Luan Cândido e melhorou o ataque pelo lado esquerdo.

O empate parecia o resultado mais próximo, mas Paulinho dominou na entrada da área e fuzilou, de longe. O golaço deixou o placar justo. O Brasil merecia ganhar a partida.

Mas ainda sofreu pressão nos minutos finais, com três escanteios seguidos, seqüência que terminou depois dos seis minutos de acréscimo.