O Vasco perde para o Vasco
Eurico Miranda descartou sua candidatura, mas se manteve vivo no jogo político. Em grande parte, porque faltou entendimento da chapa de Júlio Brant de que a eleição não acabou em novembro. Para muita gente, faltou este entendimento, porque o Vasco tem a eleição indireta, prevista no estatuto, e outra, dos usos e costumes do clube, que indicava jamais derrotar a vontade dos socios ao escolherem o conselho deliberativo.
Mesmo com candidatos a presidente encabeçando as chapas, o pleito de novembro escolhe apenas o grupo preferido, que vai para a eleição de fevereiro com 120 conselheiros, contra 30 da chapa perdedora e mais 150 natos. O golpe poderia ter havido tambem em 2008, quando Eurico saiu de cena e colocou outro nome para concorrer contra Roberto Dinamite. Bateu na trave.
Mesmo que nunca tenha acontecido antes, mesmo que se diga que Alexandre Campello não recebeu votos dos sócios, o que é verdade, o estatuto permite que qualquer conselheiro se candidate à presidência no dia da eleição.
O maior problema: o Vasco escolheu assim.
O Vasco perde para a política. Perde a chance de ser dirigido pelos mais gabaritados vascaínos, unidos. O Vasco reclama do estatuto podre, porque nunca os homens que conduzem o Vasco mudaram o texto corroido e corrompido pelo tempo.
Se quem escolheu este destino foram os conselheiros, escolhidos pelos sócios, entao o Vasco perdeu. Mas foi para o Vasco.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.