Um livro que ensina sobre eleição no Corinthians
Raul Corrêa da Silva foi diretor-financeiro da gestão Mario Gobbi e hoje participa da eleição do Corinthians na chapa 8283. Apoia o candidato Felipe Ezabella, dono do programa mais moderno do pleito deste sábado, no Parque Sáo Jorge.
Raul Corrêa da Silva também é autor do livro "Corinthians que vi e vivi – 1967-1979", em que relata sua participacão na vida política do clube no final dos anos 1960, quando se lutava contra a ditadura de Wadih Helou, até o segundo título paulista, depois do jejum.
Saiu da vida política e só voltou em 2006, no movimento que tentou eleger Waldemar Pires e mais tarde conduziu Andrés Sanchez ao poder, combatendo o final da gestão Alberto Dualib.
Um dos capítulos do livro de Raul Corrêa relata histórias de surpresas na política do clube, absolutamente peculiares. Por exemplo, o pleito de 1975, quando havia seis candidatos e Raul apoiava José Yunes, o mesmo que foi assessor especial de Michel Temer, quarenta anos mais tarde acusado de ter cedido seu escritório no Jardim Europa para o PMDB receber doações da Odebrecht.
"Cheguei ao clube às 7h00, convicto da vitória. O clima na mídia nos era favorável. Nas ruas, as pessoas nos reconheciam como os apoiadores do Grupo Novo. Ficamos entusiasmados. Eu estava certo de que venceríamos de forma arrasadora."
O grupo de Yunes ficou em quarto lugar, com apenas 521 votos. Vicente Matheus foi eleito.
"Nessa eleição, descobri uma verdade básica sobre meu clube. Eleição no Corinthians ganha-se no Parque São Jorge. Não é na mídia nem nas ruas."
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