A rejeição à vaia do São Paulo
Diego Souza saiu de campo logo depois da vitória magra do São Paulo sobre o Bragantino comemorando a terceira vitória seguida e dando parabéns a seus companheiros pelo resultado. Foi questionado, então, sobre a vaia da torcida são-paulina, logo após o apito final. "Ah, cara, temos de dar atenção a outras coisas."
A torcida reclama, porque o time ainda não joga bem. Só por isso. O São Paulo deu blitz nos primeiros dez minutos, fez 1 x 0 e depois fez uma atuação insossa, insípida e incolor.
Dorival Júnior dirá, com razão, que ainda tem jogadores entrando na equipe, mesma justificativa oferecida no segundo turno do ano passado. Nos dois casos, há de fato motivo para esperar o São Paulo ganhar corpo, ter uma maneira de jogar, que será de muita posse de bola, mas necessita ser combinada com boas infiltrações, triangulações e finalizações.
Ainda não é.
Na quarta-feira (7), o público no Morumbi foi bem diferente do ano passado, quando o São Paulo liderou o ranking de torcedores com 33 mil por jogo. Desta vez, 10.278, que pagaram em média R$ 22.
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