O efeito do segundo tempo
A Alemanha conseguiu o gol da vitória aos 50 minutos do segundo tempo, um dia depois de o Brasil ter alcançado seu triunfo aos 52. O desgaste do time que só marca, como fizeram Costa Rica e Suécia. O símbolo é o número de gols da Copa do Mundo no segundo tempo. Dos 71 anotados até agora, que tiraram da Rússia a pior média da história (2,38 x 2,21 na Itália, em 1990), 41 gols foram marcados na segunda etapa.
A Alemanha teve Draxler centralizado, atrás de Timo Werner, no primeiro tempo. Draxler não faz um bom mundial, diferentemente de Marco Reus, um leão pelo lado esquerdo. Os alemães rodavam a bola desenhados no 4-2-3-1, com Rudy como primeiro volante Kroos mais recuado do que jogava em 2014.
Ter Rudy no meio significa menos qualidade de passe. Melhora quando entra Gundogan, pela lesão de Rudy, mas no jogo contra a Suécia não foi o bastante.
O contra-ataque de Toivonen e Berg era prejudicado pela atuação discreta de Forsberg, mas auxiliada pelo desastre de Boateng. O zagueiro cometeu pênalti em Marcus Berg no primeiro tempo, não marcado por Szymon Marciniak, e depois foi expulso aos 37 da etapa final.
Reus jogou bem, mas o melhor em campo foi Toni Kroos. Também herói da vitória que pode levar a Alemanha direto para o confronto contra o Brasil, logo nas oitavas-de-final.
ALEMANHA 2 x 1 SUÉCIA – 15h, 21h
Local: First Stadium (Socchi); Juiz: Szymon Marciniak (Polônia); Público: 44.287; Gols: Toivonen 32 do 1º; Reus 2, Kroos (falta) 50 do 2º; Cartão amarelo:Ekdal, Sebastian Larsson; Expulsão: Boateng 37 do 2o
ALEMANHA (4-2-3-1): 1. Neuer (6), 18. Kimmich (5,5), 17. Boateng (4), 16. Rudiger (5) e 3. Hector (6) (20. Brandt 42 do 2º (6)); 19. Rudy (5) (21. Gundogan 30 do 1º (6)) e 8. Kroos (8); 13.Thomas Muller (6), 7. Draxler (4) (23. Mario Gomez, intervalo (7)) e 11. Reus (7,5); 9. Timo Werner (6,5). Técnico: Joachim Löw
SUÉCIA (4-4-2): 1. Olsen (6), 2. Lustig (5), 3. Lindelof (6,5), 4. Granqvist (5) e 6. Augustinsson (5,5); 17. Claesson (5,5) (21. Durmaz 29 do 2º (5)), 7. Sebastian Larsson (6,5), 8. Ekdal (6,5) e 10. Forsberg (5,5); 9. Marcus Berg (5,5) e 20. Toivonen (7) (11. Guidetti 31 do 2º (6)). Técnico: Janne Andersson
Posse de bola – 71% x 29% – Finalizações – 16 x 8
Homem do jogo Fifa – Kroos
Homem do jogo PVC – Kroos
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