Por Neymar, o mundo seria mudo
Neymar saiu do jogo contra a Costa Rica, quando fez gol e chorou, dizendo na zona mista: "Hoje, não, parceiro, hoje não!"
Do meu lado, alguém murmurou: "Se hoje não, então quando?"
Então nunca!
A culpa da derrota não é dele.
Mas por que não fala se é o craque do time, o melhor do mundo do ano que vem, e se não for no ano que vem será no ano que vem, e depois no século que vem, ele também não fala.
Mas também não quer que falem dele.
O mundo está falando. Rolando de rir.
E Neymar não fala.
Por ele, o mundo seria mudo, surdo e cego.
Só que não.
Sobre o Autor
Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.
Sobre o Blog
O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.
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