Fifa premia jogo coletivo. Neymar representa objetivos individuais
Neymar nunca disse que pretendia ser o melhor do mundo. O Brasil tratou de fazer isso por ele. Há quase dez anos, discute-se quando, e não se Neymar será eleito pela Fifa. Em 2011, fez parte da festa de gala da federação internacional pela primeira vez, premiado com o gol mais bonito do ano, marcado pelo Santos contra o Flamengo. Desde 2013, sempre que havia uma lista inicial de finalistas, Neymar estava nela. Ficou entre os três melhores em 2015 e em 2017, mas figurou entre os 23 indicados todos os anos, desde que joga na Europa.
Agora não está mais. E é justo que não esteja.
Mudou o critério da Fifa, que escolhe dez finalistas, não mais 23, mas nenhum dos dez listados deveria estar fora para Neymar estar dentro. A lesão atrapalhou o desempenho do craque (ou seria astro) brasileiro. Mas nem o Paris Saint-Germain chegou às semifinais da Champions League, nem o Brasil ficou entre os quatro primeiros do mundo na Rússia. Veja, nem entre os quatro melhores.
Futebol não é tênis. Também não é Fórmula 1, para quando o astro do Brasil fizer gol tocar uma musiquinha, como quando Senna vencia suas corridas.
A pergunta não é se Neymar vai ser o melhor do mundo algum dia. É se o Brasil vai voltar a ser campeão mundial. Nesse caso, o melhor jogador brasileiro terá chance de ser eleito em qualquer prêmio que exista.
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