Nova Copa do Brasil acabou com a zebra
O Palmeiras ainda tem de manter seu favoritismo contra o Bahia, no Pacaembu, na noite desta quinta-feira, mas os números da Copa do Brasil depois da reincorporação dos times que disputam a Libertadores indicam que não há mais lugar para surpresas.
Desde 2013, quando os times dos torneios continentais voltaram a jogar a Copa do Brasil — isso foi bloqueado entre 2001 e 2012 — só Atlético Paranaense e Goiás furaram a hegemonia dos doze maiores clubes do país e alcançaram a fase semifinal.
Na primeira edição com os participantes da Libertadores, as semifinais tiveram Flamengo x Goiás, Grêmio x Atlético Paranaense, com o Flamengo campeão e o Atlético Paranaense vice.
A partir de 2014, só os quatro grandes do Rio e de São Paulo, os dois gigantes de Minas e Rio Grande do Sul chegaram entre os quatro melhores do mata-mata nacional.
Em 2014, Atlético Mineiro x Flamengo, Cruzeiro x Santos. Em 2015, Palmeiras x Fluminense, Santos x São Paulo. Em 2016, Grêmio x Cruzeiro, Atlético Mineiro x Internacional; Em 2017, Cruzeiro x Grêmio, Flamengo x Botafogo. Em 2018, Flamengo x Corinthians. O Cruzeiro espera o vencedor de Palmeiras x Bahia. Dos doze grandes, só o Vasco não chegou a nenhuma semifinal.
A Copa do Brasil foi criada em 1989 com 32 participantes. Jogavam a competição os 26 campeões estaduais e os seis vice-campeões dos estaduais com maiores médias de público. À medida em que os grandes aumentaram sua participação, a hegemonia ficou mais evidente. Entre 1993 e 1998, os doze grandes também se revezaram nas semifinais de todas as edições, exceto 1994, com o Ceará vice-campeão e o Linhares semifinalista.
Em 1999, o Juventude foi o campeão e em 2000 voltou a haver predomínio dos gigantes: São Paulo x Atlético, Cruzeiro x Santos nas semifinais. A hegemonia voltou a partir do momento em que os doze gigantes voltaram a participar simultaneamente da competição.
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