Faltou bater os pênaltis
Por mais que tenha havido vacilo da direção do Santos — e houve — o relato do advogado Mario Bittencourt sobre o julgamento, em Assunção, é incrível. Ao questionar quem tinha feito a alteração na ficha de Carlos Sánchez, no sistema Comet, o brasileiro Frederico Nantes, diretor de competições, disse: "Ninguém." Então, Bittencourt perguntou se o sistema tinha vida própria, o que evidentemente era ironia: "Não, não tem." A resposta de Nantes e dos dirigentes da Conmebol também foi contraditória ao afirmar que o Santos foi punido, porque houve reclamação do Independiente, enquanto no caso do River Plate ninguém contestou. Mario Bittencourt relata seu questionamento: "Ninguém questionou, porque a Conmebol informou equivocadamente que Zuculini, do River Plate, tinha condição legal. Como alguém iria questionar sua escalação?"
O processo que puniu o Santos com derrota por 3 x 0, em Avellaneda, é um festival de contradições. Dentro de campo, o Santos não jogou bem contra o Independiente. O empate por 0 x 0 existiu, porque o goleiro Vanderlei defendeu um pênalti cobrado por Meza e porque o árbitro chileno Julio Bascuñan não marcou outro, de Lucas Veríssimo em Gigliotti.
O Independiente defendeu-se num 5-4-1, atacou num 3-4-3, como o técnico Ariel Holan gosta de fazer. É time para disputar uma das semifinais, porque vai fazer jogo grande, seja contra o Racing, seja contra o River Plate.
O Santos finalizou quatro vezes, três contra o gol de Campaña. O Independiente finalizou cinco vezes. Mas o placar não saiu do 0 x 0 nem na ida nem na volta. Faltou cobrar os cinco pênaltis de cada lado
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