Desfalques do Brasileirão evidenciam que problema não era só Tite
Serão onze desfalques nos vinte clubes da Série A do Brasileiro causados por convocações de seleções nacionais para a data Fifa. O número escancara que, mesmo que Tite abrisse mão de seus de seus convocados para os amistosos contra Estados Unidos e El Salvador, o Brasileirão e a Copa do Brasil teriam desfalques sérios.
A lista dos convocados tem Dedé e De Arrascaeta, do Cruzeiro, chamados pelas seleções de Brasil e Uruguai. O argentino Kannemann e o brasileito Éverton, do Grêmio, o uruguaio Carlos Sanchez, do Santos, o peruano Trauco, do Flamengo, os colombianos Cuellar, do Flamengo, e Chará, do Atlético-MG, os equatorianos Sornoza, do Fluminense, e Arboleda, do São Paulo.
Pedir que a seleção não conte com quem o técnico acha que deve convocar é atacar o problema errado. A real questão, posta há 25 anos, é a CBF criar um calendário que respeite as datas Fifa, criadas em 1994. É o único jeito de proteger os clubes, porque os estrangeiros de outras seleções seriam chamados mesmo que Tite abrisse mão de seus testes.
A discussão sobre a qualidade dos adversários da seleção faz sentido. Será positivo jogar com os Estados Unidos, mas El Salvador é inexpressivo, contratado para preencher a data Fifa apenas. Mesmo assim, uma seleção se monta contra adversários fortes, médios e fracos.
O problema central é que precisa ser atacado. Quando jogam as seleções, os clubes descansam. É assim no mundo todo desde que Romário marcou os dois gols da classificação do Brasil contra o Uruguai e desfalcou o Barcelona no Campeonato Espanhol. Aquele 19 de setembro foi a última vez que um clube europeu disputou uma partida sem algum de seus craques cedido a uma seleção nacional.
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