O árbitro de vídeo também erra
O mais incrível da expulsão de Dedé e da reação à injustiça do cartão vermelho foi ter acontecido num duelo entre um clube brasileiro e outro argentino, um dia depois de o Brasil inteiro julgar absurda a reação de Gervasio Nuñez, ao ser excluído na partida Tucumán x Grêmio. Quer dizer que a indignação de Nuñez, ao contestar a decisão revista na televisão, não era tão inacreditável assim. O árbitro de vídeo também erra. Na Itália, o presidente do Torino, Urbano Cairo, disse no final de semana que, se é para ter VAR da maneira como está havendo, melhor nem ter.
Não é assim. Melhor ter. Mas o vídeo não deveria ser usado para revisar interpretações. Carlos Eugênio Símon costuma dizer que, em câmera lenta, até beijo de avó parece agressão. Como no caso do choque entre Dedé e o goleiro argentino Andrada.
À parte a discussão sobre o cartão vermelho injusto para Dedé, o Cruzeiro foi vítima de um Boca Juniors mais forte no segundo semestre em comparação com o que mostrava na primeira metade do ano. Pablo Pérez errou nove passes, recorde na equipe argentina, mas controlou o meio-de-campo, com 44 passes certos, uma assistência para Zárate fazer 1 x 0 e uma finalização certa, a do segundo gol do Boca Juniors.
Mano Menezes deixa a Bombonera com derrota, como aconteceu onze anos atrás, pelo Grêmio. Só que, daquela vez, o Boca Juniors era mais forte do que é atualmente. E na final de 2007, Riquelme conduziu à vitória por 3 x 0. Desta vez, Pablo Pérez liderou um 2 x 0. Não vai ser simples a volta, mas o Cruzeiro tem mais chance de alegrar Mano Menezes desta vez do que o Grêmio tinha onze anos atrás.
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