O improvável Campeonato Espanhol
A derrota do Real Madrid em casa para o Levante por 2 x 1, a maior seca sem gols da história do clube de Chamartín, a quarta rodada seguida sem vitórias madridistas, tudo isso se soma aos quatro jogos sem vencer do Barcelona, pela Liga Espanhola — antes de entrar em campo contra o Sevilla.
O Real não completava quatro jornadas de Liga sem ganhar desde a temporada 2006/07. Daquela vez, sofreu com quatro empates seguidos — nenhuma derrota — contra Betis, Atlético de Madrid, Sevilla e Barcelona, antes de decolar para o título a partir do 27o compromisso.
O Real Madrid deixou o gramado do Santiago Bernabéu em quarto lugar. O Barcelona é o segundo colocado. Nos últimos dez anos, só em 2012 o líder da nona rodada não era nem Real Madrid, nem Barcelona. Aconteceu em 2012 com o Levante, justamente a equipe capaz de derrotar o Madrid neste sábado (20).
Normalmente, o torneio volta à ordem natural na segunda metade do primeiro turno. Isto não exclui o sinal de alerta no Real Madrid. Julen Lopetegui não tem cara de treinador do tricampeão europeu desde que o anúncio surpreendeu o mundo, às vésperas da Copa do Mundo, e causou sua demissão da seleção espanhola. Tem cada vez menos jeito de técnico do clube que defendeu como goleiro na década de 1990.
O Real Madrid peca pela transição mal feita e indesejada da equipe de Zinedine Zidane e Cristiano Ronaldo. Acabar com uma geração vencedora exige planejamento. O Real errou. Não planejou, perdeu as duas estrelas e tenta construir uma nova era apenas com os comuns. Neste momento, parece impossível que Gareth Bale, Isco, Asensio e Benzema sejam as referências de uma nova equipe vitoriosa.
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