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Coluna do PVC

Especial Boca-River - Capítulo 10

PVC

21/11/2018 17h23

Você já leu aqui que o Boca Juniors festejou um troféu na casa do River Plate uma vez. Na última rodada do Campeonato de 1969, com empate por 2 x 2.

Sem haver finais diretas, o River Plate também teve o gosto de comemorar campeonatos ou dar voltas olímpicas na casa do Boca.

Em 1942, um empate por 2 x 2, dois gols de Pedernera para o River, dois de Gandulla para o Boca, assegurou o título riverista, o primeiro da super equipe denominada "La Máquina." Barrios, Vaghi e Rodriguez; Yacono, Rodolfi e Ramos; Muñoz, Moreno, Pedernera, Labruna e Lostau. A base da equipe que ficou conhecida como a máquina de jogar futebol e que conquistou o troféu em 1942.

Diferente de 1969, quando os dois rivais poderiam sair do Monumental com o troféu, o Boca não tinha chance de ganhar a taça naquela partida.

O mesmo aconteceu em 1955. Na penúltima jornada do torneio, o River Plate ganhou de virada do Boca por 2 x 1, com gols de Labuna e Zárate. Festejou o troféu dentro da casa do adversário histórico.

Em 1986, já consagrado campeão no dia 9 de março, ao vencer o Vélez por 3 x 0, foi à Bombonera em 6 de abril só para festejar. Dois gols de Alonso, triunfo por 2 x 0. O River deu a volta olímpica dentro da caixa de bombons.

Sobre o Autor

Paulo Vinicius Coelho é jornalista esportivo, blogueiro do UOL, colunista da Folha de S. Paulo. Cobriu seis Copas do Mundo (1994, 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018) e oito finais de Champions League, in loco. Nasceu em São Paulo, vive no Rio de Janeiro e seu objetivo é olhar para o mundo. Falar de futebol de todos os ângulos: tático, técnico, físico, econômico e político, em qualquer canto do planeta. Especializado em futebol do mundo.

Sobre o Blog

O blog tem por objetivo analisar o futebol brasileiro e internacional em todos os seus aspectos (técnico, tático, político e econômico), sempre na tentativa de oferecer uma visão moderna e notícias em primeira mão.