Atlético Paranaense chega à final descansado por campanha em estadual
Não dá para dizer que seja um único motivo, mas um dos diferenciais do Atlético Paranaense em comparação com outros times brasileiros, na reta de chegada da temporada, é a intensidade. E uma das explicações foi ter poupado a equipe no início de 2018, disputado o Campeonato Paranaense com os atletas sub-23. Em abril, o Furacão venceu o Coritiba na decisão do estado com Caio, Diego Fereira, Zé Ivaldo, Léo Pereira e Renan Lodi; Deivid; João Pedro, Bruno Guimarães, Matheus Anjos e Marcinho; Éderson.
Nas principais competições, Diego Ferreira, Zé Ivaldo, Léo Pereira, Renan Lodi, Deivid, Bruno Guimarães e Éderson foram bastante escalados. Mas a equipe titular recebeu o reforço de apenas três campeões estaduais que se tornaram imprescindíveis: Léo Pereira, Renan Lodi e Bruno Guimarães.
Mesmo o meia Guimarães, um dos destaques da vitória sobre o Fluminense, nas semifinais da Copa Sul-Americana, ganhou o lugar de Wellington na reta de chegada da temporada.
Sem contar os dezesseis jogos da campanha estadual, o Atlético Paranaense chega à decisão continental com 56 partidas disputadas no ano. O goleiro Santos é o recordista, com 50 atuações.
O Palmeiras jogou 74 vezes em 2018, o Grêmio 71. À época da semifinal da Libertadores, o Palmeiras tinha 26 partidas oficiais a mais do que o Boca Juniors e o River Plate havia jogado 22 vezes a menos do que o Grêmio. O Junior Barranquilla entrou em campo 65 vezes na temporada.
Não dá para dizer que este fator é o único. O Atlético Paranaense é uma equipe que mescla estilos. Sabe contra-atacar, mas também amassa o adversário em seu campo, se for preciso ter toque de bola. Ganhou do Fluminense no Maracanã com 35% de posse de bola e teve 58%, com 17 finalizações, contra o Peñarol, na Arena da Baixada. Mescla a velocidade de Nikão, Rony e Marcelo Cirino, com a troca de passes de Lucho González, Jonathan e Raphael Veiga.
Há um ano, Paulo Autuori pretendia transformar a histórica característica atleticana de ter a velocidade com principal arma e ter uma equipe que trocasse passes para se impor aos rivais. Fernando Diniz tentava o mesmo. Tiago Nunes mistura os dois estilos. Essa é a arma do Atlético Paranaense para ganhar a Copa Sul-Americana. Também o descanso.
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